Quem somos nós?

Não somos críticos de cinema, muito menos jornalistas. Somos apenas pessoas que apreciam passar o tempo assistindo um bom filme sempre que possível, esteja ele na sessão da tarde, no cinema ou na locadora mais próxima.
Pessoas que decidiram expor opiniões a respeito dos filmes vistos, dar dicas, como pessoas normais e não como profissão ou formação. Admiramos a sétima arte como qualquer um que gosta e tem como hobbie ir ao cinema ou, simplesmente fica em casa, comer pipoca e guaraná assistindo filme.
Esperamos que vocês gostem do nosso blog e de nossas opiniões. Comentem e dê-nos dicas!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Um amor de tesouro


Casal se divorcia apesar de ainda se amarem. Só que o rapaz encontra uma evidência de um tesouro no fundo do mar que ambos haviam procurado por tanto tempo. Isso é uma desculpa pra trabalharem juntos e redescobrirem o que sentem um pelo outro.
O filme parece clichê e é...mas é um filme bem divertido e tem as paisagens maravilhosas do Caribe.
Além disso, temos Donald Sutherland,e no papel principal, Matthew McCounaghan e Kate Hudson (Uma aposta pela química que rolou entre os atores na bem sucedida como perder um homem em 10 dias).
Tipo não espere nada de muito inteligente ou surpreendente nesse filme. Apenas assista e se divirta com a aventura de caça ao tesouro no fundodo mar do Caribe... porque apesar dos clichês, você ri muito...

sábado, 6 de dezembro de 2008

Twilight - Crepúsculo


Os dois livros lançados aqui no Brasil da série Twilight disparam nos top 10 de mais vendidos do Brasil. No mundo a situação é a mesma. Os livros de Stephenie Meyers são sucessos que até o grande Barack Obama, presidente recém-eleito dos EUA lê com as filhas. Agora, o primeiro deles virou filme e já passou 007 - Quantum of Solace nos cinemas norte-americanos. Entrou com bom orçamento na lista dos filmes que mais arrecadaram no primeiro dia de estréia e no primeiro mês pagou e rendeu lucros a Summit que quase não investiu dinheiro nele. Bem, eu sou uma dessas Twilighters que leram todos os livros da saga e se apaixonaram pelo romance vampiresco de Bella Swan e Edward Cullen. Aqui vai uma pequeníssima crítica/dica para quem não conhece o romance ir ao cinema e conferir.
Kristen Stewart (mais conhecida como a filha de Jodie Foster no filme Quarto do Pânico e a hippie de Na Natureza Selvagem) interpreta Bella, menina que se muda para uma pequena cidade chuvosa e cinzenta do Norte dos Estados Unidos a fim de ficar com o pai. em seu primeiro dia de escola encontra o rapaz mais bonito da cidade [e estranho] e que aparentemente a odeia sem ao menos a cumprimentar - Edward Cullen (Robert Pattison - Cedrico diggory de Harry Potter e Salvador Dali do filme Littles Ashes). Enquanto a sua relação com esse misterioso rapaz evolui, ela se descobre apaixonada pela mais perigosa das criaturas - um vampiro. Diferente , por se recusar a tomar sangue humano, mas ainda assim: vampiro.
Como nem tudo são flores numa relação em que o seu conjuge tem uma sede pelo seu sangue, vemos como essa relação se torna cada vez mais intensa com a chegada na cidade de vampiros normais (entende-se bebedores de sangue humano) ameaçam a vida de Bella e Edward se vê tendo um confronto direto com um dos terríveis vampiros chamado James.
Com um tom sombrio na tela, o filme não é só uma história de amor sobrenatural. Cenas de lutas, De muita química entre os atores, o romance revoluciona as histórias dos vampiros que em 2010 já tem uma continuação com o segundo livro da série: Lua Nova. Assistam sem preconceitos... que vocês vão gostar...

P.S.: Depois de assistir no cinema, aí mesmo que recomendo a todos!! é fantástico apesar do pouco orçamento... muito bem feito e muito bem interpretado. Impossível ler a série ap artir de então e não imaginar Kristen e Rob como seus personagens... então... vejam!

sábado, 8 de novembro de 2008

Uma campanha INTERESSANTE

Eu sei que livro não tem nada haver com cinema...

NADA HAVER UMA OVA... Grande parte dos filmes bons que circulam pelo setor saem de livros. Orgulho e Preconceito, Harry Potter, Rambo, Ensaios sobre a cegueira (embora o filme seja ruim...), Crepúsculo (a sair nos cinemas). Sem dúvida lê-los é um prazer imensamente maior do que simplesmente assistí-los na telinha. Vc imagina seus personagens do jeito que vc quiser... os cenários etc. É simplesmente maravilhoso!!!
Com essa campanha inauguramos aqui uma sessão de livros que se transformaram ou se transformarão em filmes... espero que gostem!
Tá aí uma campanha que nosso blog apóia completamente! rs

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Procurado



Filme baseado em HQ que mostra "O fracassado Wesley Gibson (James McAvoy), após a morte do pai, misteriosamente assassinado, descobre que possui poderes muito além de sua imaginação. Ele se torna o mais novo recruta de uma sociedade secreta de assassinos e é treinado para ocupar o lugar de seu falecido pai." (sinopse encontrada no site
O que dizer desse filme? Nada em específico. O filme não é profundo. Desafia o tempo todo, TODAS as leis da fisica... e mais, não tem uma história la muito interessante.

Valoriza a ação. e isso o torna aquele tipo de filme, sem nenhum tipo de conteúdo que simplesmente serve pra você passar um momento no cinema. Um filme-pipoca. Prende sua atenção com os grandes efeitos especiais e com a história mirabolante e, apesar disso previsível, e mais nada.

Tá. O filme conta com Morgan Freeman. Ele é brilhante, e eu sou parcial quando falo dele. Adoro a interpretação dele. Sempre é perfeito. Porém não posso dizer o mesmo de todos os outros atores desse filme. Inclui-se nisso Angelina Jolie, que não faz nada muito "Ohhhh". Aliás o Nada descreve bem seu papel nessa trama. E dos outros também. Péssimo!

Ensaios sobre a cegueira



Bem, lá fui eu para o cinema assistir Ensaios sobre a cegueira, filme baseado em obra homônima e conhecidíssima de José Saramago. danado do bonequinho do Globo tinha achado ótimo, mas outras dicas/ críticas eu simplesmente não vi. Ahh, nem li o livro, embora conheça sua história e pessoas que tenham lido. Acho que se tivesse ido esperando algo bom, sinceramente eu teria ficado muito mais revoltada pelo que eu vi.

A história é uma epidemia de cegueira branca, super contagiosa que se espalha pela cidade/país. Os infectados são colocados num prédio psiquiátrico separados do mundo e tem que aprender a conviver. Porém uma única pessoa parece ser imune e mantém em sigilo o fato de enxergar para os outros e praticamente cuida de todos.

O interessante é que a quantidade de pessoas vai crescendo dentro de um mesmo prédio, montando um verdadeiro micro-cosmos da sociedade. Dando espaço a ciúmes, luta pela liderança, e várias outras coisas. Uma verdadeira guerra entre grupos, mostrando como as coisas realmente acontecem na sociedade normal. Porém como são cegos, nada se baseia na raça, ou na cor da pele... tudo é entre setores... Ala 1, Ala 2 e Ala 3.

O roteiro é perfeito. Nos dá um brilhante panorama do que somos como sociedade. De como somos como indivíduos. Como nossos instintos funcionam, como lidamos com o caos. Como mesmo dentro dessa esfera coneguimos ver pessoas que se recusam a confiar nos outros e simplesmente acabam usando de seu próprio egoísmo como proveito. Críticas ao capitalismo. Ao racismo. Tudo muito bem colocado. Quanto ao roteiro, simplesmente perfeito. Nota para o Saramago: 1000!!!!!!

Agora vamos para o enorme problema ao meu ver. É perceptível que a direção seja brasileira. Eu gosto de alguns filmes brasileiros, desde que ele não tenha exatamente os problemas que esse tem. A marca de um filme brasileiro. Um filme que poderia ser muito mais sutil, com uma direção de arte que valorizasse a história em si, seria ótimo. Mas valorizou-se a violência, os sons, uma imagem como se fosse o verdadeiro Carandiru. Tudo o que poderia ser colocado de maneira mais sutil, foi colocado de maneira brusca, rude demais. Com isso, a história acaba ficando confusa e se perde. Eis o problema que sofre os filmes brasileiros. E esse, apesar de poder ter sido bom, pecou feio nesse quesito, e mais cmo tudo isso... foi longo demais! Confesso que fiquei extremamente cansada enquanto assistia. Isso é difícil pra mim!

Pra mim é um filme que poderia ter sido muito mais interessante. Filme pra ser visto em casa (Minha revolta de ter ido ao cinema!). Filme que faltou muita coisa pra eu poder considerar bom.

domingo, 21 de setembro de 2008

Estamos de volta!!!!

Após umas férias merecidas para nós do blog, estamos de volta!!!
Com filmes antigos, novos, lançamentos e novidades!!!!
Agora em nosso blog estamos abrindo espaços pra comentários de trilhas sonoras, séries no geral e filmes que estão por vir...
Também tem um espacinho especial pra comentar livros que se transformaram em filmes ou se tranformarão... espero que vocês gostem da novidade!

Bem, a partir dessa semana... só ajeitando as coisas pra recomeçar a fazer o que amamos, indicar filmes... rsrsrs

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Jumper


Se você estiver a fim de assistir a um filme de ação na qual você simplesmente não consegue desgrudar os olhos da tela por um segundo? Eis aqui a opção: JUMPER. Um filme que cria um enredo, além de te dar quase uma hora e meia de pura emoção, onde roer as unhas durante os teletransportes, perseguições, etc.
Bem mas o que é Jumper? A história é sobre um jovem chamado Daniel Rice que descobre ter o dom de se teletransportar. O que acaba funcionando numa libertação de seus problemas em todos os quesitos. O problema é que ele não é o único que tem esse dom e nem é tão bem visto assim. A existência de um grupo de pessoas que desejam matar todos os chamados jumpers, levam a esse testar sua força e esperteza a fim de sobreviver e ajudar as pessoas que ama.
O filme além de contar com os diretor de "Identidade Bourne" e "Sr. e Sra. Smith" - o que já dá uma pequena idéia da ação que se passa no filme, conta com rosto famosos como Jamie Bell de "King Kong" e "Bilie Elliot", Samuel L. Jackson (não precisa nem apresentações), Hayden Christensen (o Anakin Skywalker/ Darth Vader da nova trilogia de Star Wars) como o papel principal e uam participação especial de Diane Lane...

Não dá pra contar mais nada... só assistam! É um filmaço!

sábado, 21 de junho de 2008

Um amor para recordar


A primeira vista, quando você começa a assistir o primeiro pensamento que passa é 'mais um filme idiota americano', Landon é um menino agressivo e sem-limites que por força das circunstâncias tem que se relacionar com Jamie, filha do pastor da cidade, meiga e cdf. Acabam se apaixonando. Típico roteiro hollywoodiano, se não fosse por um detalhe... o filme não é um simples romance... é um drama. Quando tudo parece se encaminhar pra um desfecho feliz, um segredo vem a tona e acaba mudando toda a história. Como eu li na capa do dvd: "O destino que os uniu, vai também lhes pregar uma peça". Mostra-se que a história não tem comom tema o casal, e sim, a redenção!
O filme é lindo. Emocionante mesmo! Digo que a maior parte das pessoas que assistiram esse filme choraram... em alguma parte... Eu chorei! Ele tem uma história comovente que mostra que o amor é capaz de realizar milagres. Não dá pra falar muito desse filme senão acabo contando a história, mas coloco como um filme recomendadíssimo!!!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Nós na fita



Você está a fim de rir muuuuuuuuito?????? Então assista a esse espetáculo de teatro apresentado por Leandro Hassun e Marcius Melhem. São várias esquetes no estilo "Stand up comedy" norte americana, onde se satiriza coisas do cotidiano de qualquer pessoa como casamento, futebol, trocadilhos, palavrões, pleonasmos, carnaval, entre outros.
O que torna ainda mais engraçado o espetáculo - se já não bastasse esses dois atores fenomenais - é o fato de que você se enxerga o tempo todo nas coisas ditas ali! Dica de alguém que riu até chorar assistindo esse dvd. Vale muito a pena

ATENÇÃO: O ESPETÁCULO "NÓIS NA FITA" ESTÁ EM CARTAZ EM NITERÓI!

"O Navio dos sonhos..."

Bem esse foi o filme que marcou a minha vida e a de muita gente da minha geração e de todas as idades. A minha em especial foi marcada por vários postêres de uma determinada cena, tudo tinha a música tema desse filme (inclusive meu casamento irá ter com certeza) e mais, as pessoas da minha geração - e do sexo feminino, como eu - foram marcadas por um fenômeno chamado Léomania... já matou a charada de qual filme estamos falando, né?! Isso mesmo! Nada mais e nada menos do que Titanic do diretor James Cameron.



Foi uma comoção nunca antes vista na história do cinema... filas e filas pra se entrar na sala... Mas ao entrar você não se decepcionava. Pelo contrário, geralmente, você saía chorando e congelado do cinema (esse último mero detalhe...).
Mas vamos lá! O filme conta a história do naufrágio mais conhecido da história e de toda a polêmica que ronda a mesma história - "Nem Deus poderá afundar esse navio!" - mas não é meramente a história do navio. É a história de amor entre a aristocrática Rose de Witt Bukater e do jovem Jack Dawson. Ela, uma jovem triste e presa nas tradições da classe, está noiva de Calledon Hockley (importante magnata) num casamento arranjado a fim de manter o nome e a riqueza da família e, embarca no Titanic como se fosse uma "ovelha indo para o matadouro". Jack Dawson, é um rapaz pobre, de origem humilde, que ganha as passagens pra terceira classe num jogo de pôquer 5 minutos antes do navio zarpar. Ele e seu amigo Fabrízio mostram um lado de que apesar da fome e da falta de dinheiro são muito mais felizes do que o lado rico que vemos entrando no navio. Como ele mesmo se denomina ele é "O Rei do Mundo".
Esses dois estratos sociais diferentes e opostos se encontram num momento conturbado... Rose tenta se matar e aquele jovem a "salva". Se tornam amigos e ela começa a conhecer um mundo em que poderia se sentir livre. O amor é construído e ele começa a fazê-la se sentir feliz com coisas simples. Toda a história desses dois estão entrelaçadas com a história do navio em si. O que traz toda a sorte de emoções.
Tudo se inicia com uma expedição a procura do "Coração do Oceano" um diamante em formato de coração valiosíssimo num cordão, e ao invés de encontrarem a jóia encontram um desenho do dia do acidente de uma Rose nua e utilizando o dito cordão. Daí vemos uma senhora simpática que se diz ser a tal Rose dona do cordão e a história do filme é narrada por essa senhora de modo emocionado e realista.
O filme é longo demais e tem muita coisa que simplesmente não dá pra narrar aqui nesta única resenha. Mas uma coisa que intrigou a mim e a minha avó (Ela era a minha maior escudeira no ato de assistir filmes): Por que raios a Rose se atira da única chance de salvação em prol de ficar com o Jack até o fim? Que burrice, não?! Ela sabia que o navio ia afundar... e não faz isso uma vez só... FAZ DUAS!!!!! Uma ela sai dá uma bela cuspida na cara do noivo irritante dela a fim de libertar Jack, a outra o noivo fala que ambos iriam se salvar, se ela entrasse no bote primeiro... E ela pula do bote! e volta pra ficar com o personagem de DiCaprio. Que amor é esse que leva a essas loucuras? Eu entendi recentemente (pois é...) numa das minhas assistidas (deve estar na casa dos 1000 vzs.).
A máxima da música tema é verdadeira. Eles se amavam sim! Mas mais do que tudo, eles ainda estavam na primeira fase de um amor arrebatador... Eles se conheceram e viveram tudo de maneira muito intensa em muito pouco tempo! Viram as cadeias de classe serem rompidas. Ela se viu pela primeira vez livre e feliz como nunca antes. Se entedermos o conflito que essa moça estava passando e que a levaria ao suicídio se não fosse o jovem em questão, nunca entenderíamos a força que ela ganha a partir desse encontro fortuito para o fim do filme.
O filme é focado nesses dois personagens, mas não se resume a isso. Vemos cenas marcantes na parte do naufrágio, cenas que fizeram muitos saírem com os olhos vermelhos de dentro do cinema. E pior, cenas que realmente devem ter sido reais... Se virmos o enfoque histórico da trama, estamos na primeira metade do século XX, onde a diferença social é predominante. No filme, isso fica o tempo todo claro, mais ainda quando acontece o naufrágio e enquanto os ricos estão tomando os botes a massa de segunda e terceira classe não tinham nem chances de se salvar, pois haviam sido trancafiados a fim de não levar o pânico as classes superiores. Cenas chocantes desse impasse: Uma mãe colocando os filhos pra dormirem para não se verem morrendo; Um casal de velhinhos que vêem a água entrar pelo seu quarto e, como não tem chances de sobrevivência, se abraçam em prol de morrerem juntos, a orquestra que tocou até o fim (isso foi verídico!) como um ótimo pano de fundo ao sofrimento daquelas pessoas, o fato de que somente 1 bote voltou para resgate dos que haviam caído na água, de 15! Tudo mostra o quanto a nossa sociedade era e continua sendo fria com relação aos problemas dos outros e não conseguem enxergar além do próprio umbigo.
A história de Rose e Jack é fictícia, porém todo o resto é muito real. O pano de fundo é real. 1500 pessoas morreram enquanto somente 700 sobreviveram, muito menos da capacidade dos 15 botes. A história é contada de maneira brilhante, onde você chora, ri, se emociona e se apaixona o tempo todo do filme. Recomendadíssimo a todos os que ainda não tiveram o prazer de ver (e rever... rsrs) esse clássico do cinema contemporâneo que recebeu 14 indicações e 11 oscars, incluindo melhor filme e melhor trilha!


Páragrafo a parte: O que é a trilha desse filme?! "My heart will go on" cantado por Celine Dion é somente a ponta do iceberg de 14 músicas que te emocionam até o último fio de cabelo. Se você nunca ouviu as músicas do cd de trilha sonora vale muito a pena!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Breve uma resenha desse super lançamento! Enquanto isso... veja o trailler que relembra os outros três filmes do arqueólogo mais famoso e amado do mundo!

P.S.: Eu te amo


Pode falar o que quiser... esse filme deve ser mais um água com açúcar que só mulher gosta, etc... mas eu tenho que dizer que, mesmo sendo mulher e portanto suspeita, esse filme é lindo demais!!!!!! Quando eles colocaram na capa a frase: "Você vai se apaixonar!" EU juro que não acreditei de primeira, mas agora eu posso dizer eu me apaixonei por esse filme. Pra começar, temos no elenco pessoas de peso: Hillary Swank ("Garota de Ouro" e "Meninos não choram"), Gerard Butler (O Leônidas de "300") e Kathy Bates (que dispensa apresentações, mas eu coloco mesmo assim... "Tomates verdes fritos" e "Titanic", além de outros vários e bons!), que mais uma vez dão um show em um filme muito inteligente e leve.
Bem, o estilo do filme é comum até um ponto principal. O filme começa mesmo com o funeral de Gerry - personagem de Butler - e este é o primeiro choque do filme. Meu namorado e minha mãe quando começamos a ver foram os primeiros a perguntar: "Ué, o filme começa com o cara morto??", pois é... a partir do aniversário de 30 anos da viúva - Holy, que viu seu mundo desabar com a perca de seu único e verdadeiro amor por conta de um tumor cerebral, ela começa a receber cartas do seu marido que, antes de morrer, preparou inúmeras coisas e cartas para ela fazer a fim de que ela conseguisse "seguir em frente". Ahhh o detalhe é que em todas as cartas, ele terminava com um "P.S.: Eu te amo!"
Eu não conseguia entender como eles conseguiriam fazer um roteiro disso. Mas o impressionante é que eles conseguiram! O roteiro é inteligentíssimo, com diálogos
dinâmicos e atuações seguras. Eu me encantei com os personagens! Gerry era um irlandês simpático, louco e apaixonado. Butler se tornou um dos meus atores preferidos por ele... a animação e simpatia que ele passa através de seu personagem - seja nas aparições, seja apenas na sua voz - é contagiante! Holly era uma mulher mais racional, quieta, e igualmente apaixonada por Gerry! A partir das cartas e suas ordens a gente vai vendo Holly seguir em frente, aprender e conhecer o mundo, além de nos fazer conhecer as lembranças mais lindas do seu romance com Gerry.
Um outro detalhe é a fotografia do filme... o pano de fundo é simplesmente a Irlanda! Com seu verde e colorido natural, seus pubs e suas casas tradicionais... tudo perfeitamente equilibrado.
Uma cena que eu tenho que falar é a primeiríssima do filme. É perfeita!!! Mostra o que é um casal! A briga é engraçada o show de striptease do Gerry é melhor ainda... tudo é perfeitamente agradável de se ver e natural!
Vale ressaltar que o filme é um roteiro adaptado do livro de Cecilia Aherne! (Eu já digo que vou ler esse livro durante as minhas férias e passo aki pra dizer... rs)

Indicadíssimo!! E repito o que li na capa do DVD: "VOCê REALMENTE VAI SE APAIXONAR!"

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Doom - A porta do inferno


Quando um grupo especial de soldados é chamado para resolver um problema numa estação em Marte, referente ao desaparecimento de alguns cientistas, eles descobrem que há muito mais por trás deste sumiço.
Com a besta-fera T-Rock como líder dos soldados, temos este filme, que dou um 7,5 de nota. Terror até legal, com bons sustos e com uma história deveras interessante. Tem a ver com genética e cromossomos humanos :) .
O filme é uma adaptação do jogo(ou não) de mesmo nome, este bem conhecido no mundo dos jogos. Mas como pouco joguei o tal, não posso comparar e dizer se a adaptação(se foi uma) ficou boa ou ruim. Falo isto pois recentemente Resident Evil foi levado aos cinemas, este sim uma adaptação do jogo de vídeo-game, quando foi elogiado e criticado. Adaptações são grandes problemas de se resolver!!!

Perfume de mulher

Simplesmente fascinante. Não há quem não se arrepie com aquele Tango famosíssímo, tocado num restaurante e dançado por Al Pacino e uma moça muito bonita. Com belas atuações deste Al Pacino( quando ele atuou mal???) e Chris O´Donell, este drama fica melhor a cada minuto. De longa duração, no entanto, não é daqueles que se torce para acabar logo. Pacino é Slade(Frank), Tenente-Coronel reformado, cego e sem prespectivas futuras ou presentes na vida. O´Donell é um bolsista de um tradicional colégio estadunidense. O rapaz é pago para cuidar do Tenente por alguns dias, pois sua família está de viagem e ele não quis ir. O início é bem conflituoso, como aquele jeitão de militar assustando o jovem estudante. Só que depois o entrosamento entre eles é quase perfeito. Há cenas engraçadas, como a da Ferrari( que não vou contar, óbvio), como as dramáticas, como quando da visita a casa do irmão de Frank, Willie Slade. Enfim, uma obra-prima que demorei para ver, mas adorei. Dramas normalmente são muito bons. Com este filme, Al Pacino levou a estatueta de Melhor Ator, na premiação do Oscar. A lição de que a vida só tem ponto final se NÓS quisermos é de utilidade suprema para todos.

terça-feira, 20 de maio de 2008

V de Vingança



Este filme é o melhor que já vi! O que mais mexeu com meus princípios. O que mais me identifiquei. E direi por que.
O filme é recheado de idéias. Ainda que haja ação, este não é o foco. Mesmo assim, sendo um filme ideológico, ainda teve grande bilheteria pelo mundo.
Numa Inglaterra de um futuro próximo, um Governo autoritário e que diz o que o povo quer pensar, agora tem uma pessoa que se opõe, não só por palavras, que nunca mudam nada, mas com atitudes. Ele é o V. Ele eleva o momento do 5 de novembro, dia em que Guy Fawkes tentou explodir o Parlamento inglês, para tentar derrubar o Governo déspota da época, no século XVII.
O V é um personagem em quadrinhos da DC Comics. Ele não tem rosto. Sua existência está relacionada ao Governo que pretende deter.Não que tenha ajudado a este, mas seu passado problemático se deve ao próprio Governo.
Ele é um cara sensacional. Cita Macbeth, usa uma sinfonia de Tchaikowsky, além de várias frases, como por exemplo, quando leva vários tiros e resiste: "As idéias são à prova de balas."
Sua relação com a personagem de Natalie Portman, Evey Hammond, é de causar inveja a qualquer obra literária, onde haja um casal na história. V a compreende, lhe fazendo abrir os olhos e ver quem realmente é. O cara é sincero, ao ponto de dizer que matou certa pessoa quando Evey lhe pergunta.
Ela, começa não com muito conteúdo, depois se mostrando ser muito parecida com aquele mascarado, o V. Sua família teve um passado, assim como o V, relacionada com o Governo, o qual ao passar das duas horas e pouco do filme se descobre cada vez mais atitudes devastadoras. Estas muitas vezes nos remetem ao mundo atual(é só ver nas entrelinhas).
A trilha sonora é muito boa, apesar de não lembrar de exemplos enquanto escrevo, mas lembro sim que ao final vi que durante o filme tocou Corcovado e Garota de Ipanema. No entanto nem percebi. :)
Um filme de forte conteúdo e, que nos mostra que sermos passivos com a realidade compromete a nossa própria existência. Nota mil e um.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Eu vi Speed Racer!


Essa foi a frase que eu mais falei desde que saí da sala do cinema. Mas se a sua pergunta é por quê isso?! A minha resposta é: sinceramente... não sei! Só sei que AMEI esse filme!!!!! rs
Basicamente o filme conta história de Speed Racer, um jovem piloto de corridas de carros - que mais se parecem "vale-tudo automobilístico" - marcado pela tragédia da morte do seu irmão mais velho Rex Racer num acidente em uma corrida e que após uma corrida espetacular recebe propostas de patrocínio de super empresas. Ao recusar uma grande proposta, acaba entrando numa luta contra os cartéis de corridas carros (que definem os resultados, e transformam tudo em lucro para si). E para tal, ele vai contar da ajuda do investigador e, de ninguém mais ninguém menos que o Corredor X.
O Corredor X merece um parágrafo a parte. Não só porque ele sempre foi o meu personagem favorito, nem por causa de seu intérprete ( Matthew Fox - "Jack" Lost e "Charlie" Party of Five), mas porque quando aparece rouba a cena completamente. Com sua personalidade misteriosa, o "Arauto das Batidas" como é apelidado, quando entra numa corrida, entra para ser percebido. Descobrimos que ele trabalha com a CIB - órgão investigativo do filme/desenho - a fim de desmantelar os cartéis. Além de pilotar carros de maneira fantástica e lutar com ninjas, ele mostra ser o personagem mais humano e com grandes conflitos relacionados ao seu passado por dentro da máscara e do jeitão durão e sarcastico.
A família Racer é algo digno de um comentário. Com suas brigas e seu modo de viver, o elemento caracterizador é o Amor. Entre pais e filhos, entre irmãos, entre a família no todo. Dentro desse item ainda, não podíamos deixar de falar de dois outros personagens que roubam a cena mesmo proporcionando altas gargalhadas que são O Gorducho e o Zequinha. A Trixie apesar de pouco explorada, traz momentos hilários como ao protagonizar uma DR com Speed no meio de uma corrida.
Meu lado historiadoranão poderia ficar de fora. Mesmo com tantas luzes ,efeitos visuais excelentes, uma sessão nostalgia ao lembra do desenho, e admiração feminina pelo Racer X (não pude evitar) meu lado CDF acadêmico conseguiu se manifestar e perceber detalhes que nem eu sabia que poderia notar (Estou evoluindo!!! kkkk)
Bem... comecemos com a análise básica de que é um filme dos irmãos Wachowsky e que eles sempre incutem algo de filosófico e político em todos os seus filmes. Nesse não podia ser diferente. Basicamente como falei antes o filme trata da luta de Speed Racer com os cartéis. Cartéis nada são do que uma imagem perfeita do capitalismo. Empresas que controlam e detém verdadeiros monopólios a fim de gerar cada vez mais lucros, criam pseudo concorrentes somente para gerar lucros para si e mais transformam tudo, seja o prazer de se fazer algo ou os anseios de vencer numa corrida, num sinonimo de lucro, dinheiro e poder... para si. O filme traça desde o seu início uma crítica ferrenha ao sistema capitalista que é o mesmo que negocia, gere e manipula (com meios altamente desonestos) os sistemas de corridas do filme. Speed Racer e o Corredor X encarnam as figuras da resistência. Pessoas que amam o que fazem e se vêem obrigados a arriscar suas vidas em prol de destruir essas empresas que simplesmente os obrigam a se vender para sobreviver. Apesar de objetivos comuns os dois fornecem a visão dos dois tipos de resistentes. Speed que luta na cara e coragem, com a ajuda de sua família e consegue outros aliados de peso durante o filme e vence.. mostrando haver uma esperança contra o sistema imperante; e o Corredor X que se vê obrigado a tomar decisões duras que mudam a sua vida para sempre, para lutar e proteger a pessoa que realmente importa... Speed Racer. Para quem já via o desenho entende a decisão, para quem não via e não sabe... assistam o filme... é extremamente emocionante a história de vida desse personagem.
Concluindo. O filme é sim um filme pipoca, divertido demais, eletrizante (literalmente), nostálgico, consegue ser em vários momentos melhor que o desenho. Além de fazer você rir, chorar, se apaixonar e ( se você for igual mim) pensar: Existe meios de se fazer o que você realmente ama sem morrer de fome, ou sem ter que passar por cima de seus valores? Speed acha que sim. Racer X também. Engrosso o coro dizendo que devemos ter esperança.
Termino cantando a música clássica do desenho que foi remixada para o filme: GO SPEED RACER!!!!

sábado, 12 de abril de 2008

Os Embalos de Sábado à Noite




Vamos falar de um marco do cinema mundial dos anos 70, falo do filme "Os Embalos de Sábado à Noite"( Saturday Night Fever). Nele é apresentado a história de jovens que vivem em bairros do subúrbio de Nova Iorque, que esquecem todos o seus problemas dançando em uma discoteca.

O filme estrelado por Jonh Travolta ( na personagem de Tony Manero)" transformou a disco music em religião e Travolta em"Deus". É claro que hoje em dia a moda das discotecas não passa de uma distante referência aos anos 70, mas o que conta é a intensidade. Na época de lançamento do filme, havia imitadores de Travolta em cada canto da Terra e a coisa chegou a durar uns três ou quatro anos!" (trecho tirado do site


O filme é assim como posso dizer algo brilhante. A principal caracteristica do filme que chama atenção é a apresentação do comportamento dos jovens. No filme percebe-se a mudança histórico/social que estava se processando. O comportamento agressivo começava a enraizar e para relaxar este impulso agressivo , os jovens iam farrear nos finais de semana nas chamadas discotecas. Percebem algo semelhante com os dias atuais???

Além disto como é bom (para quem gosta) escutar uma trilha sonora tão boa como a desse filme . As músicas do Bee Gees são ótimas; e a letra de Stayin' Alive" caracteriza o filme, "fala do efeito de Nova York sobre o homem. Nova York estava tendo aquele efeito no mundo todo.

Bem indico aos amigos do Blog que vejam este maravilhoso filme

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Os Narradores de Javé




Se você está a fim de ver um filme brasileiro inteligente e suepr engraçado, Os Narradores de Javé é uma boa pedida!
O filme conta a história de um povoado que sobrevive através da oralidade e memórias de seu passado, porém tem que se adaptar ao nosso mundo quando a cidade está ameaçada de ser inundada por uma represa. Para salvar a cidade devem transformá-la em Patrimônio e por isso tentam fazer uma história escrita e científica da cidade.
Tive o meu primeiro contato com esse filme na faculdade, e confesso que adorei! O filme conta com ilustres participações de Matheus Nachtergale e Nelson Xavier, e tem tiradas ótimas e um roteiro inteligente!

Esse é mais um filme brasileiro que vem provar que o nosso cinema é tão importante e legal quando os estrangeiros.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

RAMBO - THE OFFICIAL TRAILER

Esse é o trailer do filme resenhado. Esse recurso foi acrescentado agora e esperamos ser do bom agrado de todos.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Rambo IV



Pode-se dizer que sou uma pessoa leiga, que sabe somente o básico sobre a série Rambo, mas que acompanhou toda a polêmica que rondou, e surpreendentemente ronda o quarto e último filme da série e a volta de Silvester Stallone num dos papéis de maior sucesso de sua carreira. Curiosa, fui assistir ao filme com todos os meus preconceitos adquiridos durante toda a minha vida, por exemplo, "como um homem só pode derruba vários com apenas uma faquinha?" ou "como ele pode deter um exército inteiro?"
Então me sentei no cinema a fim de assistir o filme. Como meu namorado, fã do Stallone, falou tudo ocorre na Ásia, nesse caso, numa região chamada Birmânia. Cenas que cortam o coração de qualquer pessoa, e mais ainda, quando você tem conhecimento de que na vida real, aquilo que aparece no cinema é fichinha. E apesar do aparente realismo e dá grande violência explorada ali, a coisa consegue ser muito pior na realidade desses lugares.
Na primeira cena em que o protagonista aparece, o filme me ganhou! Aliás eu cheguei no fim do filme aplaudindo Stallone pela coragem de encerrar essa série com tantamaestria e sendo simplesmente excelente na direção do mesmo. Mas... voltando... a cena foi linda. Ao contrário de vermos um brutamontes velho "programado para matar" vemos apenas um ser humano sofrido, isolado do mundo, aprendendo a conviver com seus erros, traumas, seu passado e, principalmente, com suas perdas. Toda a história de John (como ele se denomina o tempo todo no filme) fica clara a partir de uma combinação muito bem sucedida entre a interpretação tocante de Sly e a fantástica e emocionante trilha sonora tema do personagem ("Homecoming"). As várias perdas sofridas são mostradas em todo o filme: a família, a vida, e a sua humanidade.
Daí, o filme começa. Os missionários querem ir a região de guerra civil a fim de propagar paz, amor e esperança e pedem ajuda a John, que rejeita de primeira ("It's not my business anymore"), mas acaba convencido a levá-los até a outra margem somente. Vemos todo o conflito ideológico entre o grupo pacifista e o protagonista veterano de guerra. E mais, a personagem feminina de Julie Benz é muito importante entre esse grupo, já que é a partir da personagem Sara que Rambo é confrontado e obrigado a encarar seus medos, sua identidade e reavaliar sua vida.
Como já era de se esperar, os missionários são pegos e sobra para o veterano de guerra do Vietnã liderar uma equipe de mercenários para o resgate. Vemos nesse segundo grupo o mesmo rancor e mágoa que Rambo possui, porém com diferentes interesses entre eles. O filme prossegue com altas doses de violência e cenas de guerra, como já esperava... aliás o nível dessas aumentou muito dos outros filmes (pelo que me disseram)
Apesar de ver o que a maioria critica que é o chamado "exército de um homem só", isto é, Rambo derrubando vários e sendo o herói - com pinta de bandido - o filme não se trata disso. Diria que o filme ruma o tempo todo em direção da chamada REDENÇÃO, e é isso o maior barato do filme. A personagem Sara leva Rambo a ver que ele não é uma máquina de guerra, que apesar de todo o treinamento, de tudo o que ele passou e é atormentado por, ele é uma pessoa boa que necessita enfrentar e vencer os fantasmas de seu passado. No final, ele resgata os missionários, mas vai muito além disso, resgatando a sua humanidade. Sua vida. A volta pra casa (detalhe, o nome do seu tema Homecoming) de cabeça erguida é o melhor final que poderiam dar ao personagem vivido por Silvester Stallone. Se ele está ou não em fim de carreira eu não sei e nem me interessa. Para mim, Rambo IV provou que ele amadureceu muito em todos os quesitos e merece todas as palmas por fechar uma trama tão bem sucedida da maneira mais comovente. Demosntrando todo o carinho e cuidado com o personagem que provou ser o mais humano e bem construído do cinema dos últimos tempos.

http://br.youtube.com/watch?v=ED8TEo70oQ4

sexta-feira, 21 de março de 2008

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